sua informação está aqui

Projeto inédito no País quer regularizar 700 áreas da União em MS neste ano

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Programa inédito no Brasil de regularização fundiária urbana em áreas da União pretende formalizar a posse de, pelo menos, 700 imóveis em Mato Grosso do Sul, até o fim do ano.

A ação faz parte do Programa Lar Legal e foi oficializada, na segunda-feira (07), por meio de um Acordo de Cooperação Técnica entre a SPU (Superintendência do Patrimônio da União), a DPU (Defensoria Pública da União), o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e a Agehab (Agência Estadual de Habitação Popular).

O projeto vai começar por Três Lagoas e Campo Grande, que concentram 200 e 500 áreas a serem regularizadas, respectivamente. Em Três Lagoas, as moradias já estão documentadas e prontas para a regularização.

Outras localidades como Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Ponta Porã e Mundo Novo também devem ser contempladas futuramente.

O coordenador do Programa Lar Legal, desembargador Luiz Tadeu Barbosa Silva, explicou que o projeto tem potencial para se tornar modelo nacional.

“Esse projeto aqui no nosso Estado é inédito. A grande inovação é permitir que o Judiciário estadual possa também regularizar imóveis sob domínio da União, substituindo a atuação da Justiça Federal, que não tem um projeto dessa magnitude e rapidez.”

O objetivo do programa é agilizar a regularização fundiária urbana em áreas sob domínio da União no Estado.

O superintendente da SPU em MS, Tiago Botelho, pontuou que a regularização ocorria de forma individualizada, mas que agora quer integrar todas. “Nós, da União, já tínhamos instrumentos de regularização individualizados. Através do Lar Legal queremos passar a regularizar em uma só ação várias moradias em áreas da União, ao invés de abrir 200 ações separadas”, disse.

O programa é baseado em ações coletivas, o que permite uma tramitação mais ágil e eficiente na regularização de áreas já consolidadas. A SPU e a Agehab serão responsáveis por identificar as áreas e emissão dos documentos. Já a DPU e o TJMS vão atuar no suporte técnico e jurídico, acelerando os processos de titulação definitiva dos imóveis.

“Nós firmamos um acordo para que a gente possa regularizar áreas da União. O TJ fazia regularização de áreas privadas, áreas do município, a gente conversou com o desembargador, explicou que precisava de um projeto que regularizasse de forma rápida. Isso garante estabilidade jurídica. O projeto futuro é fazer o maior programa de regularização fundiária até 2026 regularizando todas as áreas da União”, finalizou Botelho.

O Termo de Cooperação Técnica, assinado ontem, tem vigência inicial de 5 anos, podendo ser prorrogado.

Por Izabela Cavalcanti – Campo Grande News

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Últimas Notícias

rotamsnoticias.com.br - Todos os direitos reservados