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Justiça condena sete pessoas por roubo de R$ 300 mil em propina ligada à Operação Vostok

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Sete pessoas foram condenadas pela Justiça de Mato Grosso do Sul por roubar R$ 300 mil em propina, de José Roberto Guitti, mais conhecido como Polaco, investigado em um esquema de pagamento envolvendo frigoríficos do estado.

O crime foi descoberto durante as investigações da Operação Vostok, que apura o pagamento de vantagens indevidas as autoridades do estado em troca de benefícios fiscais para frigoríficos.

As condenações foram determinadas pela 4ª Vara Criminal de Campo Grande. Os réus foram acusados de roubo majorado. Leia a defesa dos condenados mais abaixo.

Condenados e penas
Hilarino Silva Ferreira – 6 anos de prisão em regime semiaberto e 15 dias-multa
David Cloky Hoffaman Chita – 6 anos de prisão em regime semiaberto e 15 dias-multa
Luiz Carlos Vareiro – 6 anos de prisão em regime semiaberto e 15 dias-multa
Vinícius dos Santos Kreff – 6 anos de prisão em regime semiaberto e 15 dias-multa
Jefferson Braga de Souza – 6 anos e 9 meses de prisão em regime fechado e 45 dias-multa
Fábio Augusto de Andrade Monteiro – 6 anos e 9 meses de prisão em regime fechado e 45 dias-multa
Jozué Rodrigues das Neves – 6 anos e 9 meses de prisão em regime semiaberto e 45 dias-multa

Esquema de propina
A condenação dos sete réus se refere ao roubo de R$ 300 mil em dinheiro, valor que seria parte de uma propina supostamente recebida por José Roberto Guitti, conhecido como Polaco. O crime foi descoberto durante as investigações da Operação Vostok, mas os condenados não respondem por envolvimento direto no esquema de corrupção. A relação com a operação se dá apenas porque o roubo foi identificado no curso das apurações.

Segundo a Polícia Federal, o esquema envolvia frigoríficos que recebiam redução de impostos estaduais por meio de incentivos fiscais. Em troca, os empresários pagavam propina a agentes públicos e intermediários. Conforme a investigação, o valor pago pelo frigorífico aos integrantes do esquema teria chegado a R$ 70 milhões.

Defesas
O advogado Ricardo Pegolo dos Santos, que representa Vinícius dos Santos Kreff, afirmou que irá recorrer da decisão: “Vamos verificar se é caso de embargos de declaração ou de recurso de apelação. O processo tem mais de 2 mil páginas e preciso analisar o contexto geral.”

Já o advogado Márcio Messias de Oliveira Sandim, que defende Hilarino Silva Ferreira, disse: “Estamos analisando a sentença. Certamente vamos recorrer. A defesa técnica vai se insurgir e apelar ao Tribunal de Justiça para reverter esta situação.”

O advogado Sidnei Tadeu Cuissi, que representa Luiz Carlos Vareiro, informou apenas que “vão recorrer da condenação”.

As demais defesas não responderam o g1 até a última atualização desta reportagem.

Por Antonio Bispo, José Câmara, g1 MS

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