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Governadores dos estados paraguaios do trajeto da Rota Bioceânica se posicionam pela liberação da circulação de bitrens no país

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Iquique (Chile):Os governadores dos dois estados que estão no trajeto da Rota Bioceânica no Paraguai, Alto Paraguai e Boqueirão, disseram nesta quarta-feira (29), que são favoráveis a liberação pelo governo federal do país da circulação de carretas bitrem nas suas rodovias.

O posicionamento foi feito ao g1, durante o 4º Fórum dos Territórios Subnacionais do Corredor Bioceânico Capricórnio, realizado em Iquique, no Chile.

As discussões sobre o assunto se arrastam há pelo menos seis anos no país. Em 2017, o então presidente Horácio Cartes, suspendeu a resolução que autorizava a circulação desse tipo de veículo, em razão de uma greve de caminhoneiros. Um ano depois, em 2018, o Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai (MOPC) baixou uma resolução liberando o trêfego das carretas bitrem somente em um trecho de pouco mais de 200 quilômetros na Ruta 5.

O objetivo era estimular a exportação de soja brasileira, principalmente a produzida em Mato Grosso do Sul, pelo porto de Concepcion, com destino ao porto de Rosário, na Argentina.

Entretanto, no ano seguinte, 2019, a resolução foi revogada, e a circulação voltou a ser proibida em todo o país.

Com o projeto da Rota Bioceânica caminhando em ritmo acelerado para sua concretização, especialmente pelas obras viárias desenvolvidas no país: a Ponte da Bioceânica, entre Carmelo Peralta (Paraguai) e Porto Murtinho (Brasil) e a pavimentação de quase 600 quilômetros na região do Chaco, o assunto voltou a ser debatido.

 

“Estamos falando já com o ministério. Queremos dizer que se permita também no Paraguai [a circulação de carretas bitrem]. Se não existe maneira de autorizar, o pedido é para que se possibilite exclusivamente a passagem desse tipo de veículo na Rota Bioceânica para que se possa cruzar o território paraguaio. Sabemos que isso é muito favorável ao Brasil, mas temos que ver toda a logística também. Vai se transportar onde? A logística? Tem que preparar isso, mas estamos trabalhando com isso. Permitir!”, apontou o governador de Boqueirão, Harold Bergen. 

 

“Totalmente [ aprova a rediscussão do assunto]. Tem que se tratar, dialogar, conversar e a única ferramenta válida para isso é que o governo paraguaio tome uma melhor posição, para que isso avance. Estive há três semanas com o presidente Santiago Peña, falamos sobre o tema. Ele pediu que as aduanas brasileira e paraguaia sejam integradas e que o posto de controle seja feito somente uma vez, justamente para que não existam dificuldades no trajeto de qualquer veículo que tenha que passar pela Bioceânica”, apontou o governador de Alto Paraguai, Arturo Méndez Gonzáles. Veja vídeo acima.O assessor especial de Logística da Semadesc, Lúcio Lageman, destacou que o governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Semadesc e a Federação das Indústrias do estado (Fiems) está criando uma nova comissão para discutir esse assunto.

 

“  Já temos um entendimento com a região do Chaco paraguaio e acreditamos que deverá ser permitida a circulação de bitrens, principalmente no trecho da Rota Bioceânica, dentro do Paraguai, então nós devemos conseguir ter esse êxito, acreditamos já no próximo ano. Estamos trabalhando muito forte por isso e existe um entedimento muito grande do governo paraguaio e boa vontade de permitir que esses novos veículos adentrem no Paraguai. Vai ser uma questão de logística importante. Vai inclusive, aumentar o volume de produção nessa região do Paraguai e a entrada dos veículos maiores é fundamental”.

“Entre 2015 e 2016, o Setlog/MS fez intensas negociações com o governo paraguaio, inclusive, foi aprovada em um único trecho, que eles chamavam de Rota da Exportação, de Ponta Porã a Concepcion, a liberação foi para fomentar o porto de Concepcion, para exportar a soja brasileira. Infelizmente naquela época , os sindicatos dos transportadores do Paraguai não aceitavam isso. Agora mudou esse pensamento dentro do Paraguai, e essa pauta está voltando novamente. O Setlog/MS está acompanhando isso atentamente e nós esperamos que isso seja aprovado pois permitirá que a frota brasileira possa ajudar na exportação via Rota Bioceânica”.

Por Anderson Viegas, g1 MS

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