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“Barão da Droga” volta a ser condenado e penas somadas chegam a 96 anos

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O narcotraficante sul-mato-grossense Jarvis Chimenes Pavão, conhecido como “Barão da Droga” na América do Sul, voltou a ser condenado pela Justiça Federal brasileira, desta vez por lavagem de dinheiro. Com a pena de três anos e dois meses em regime aberto, ele já soma 96 anos de sentença, a maioria por tráfico internacional de cocaína.

Cumprindo pena atualmente no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília (DF), Jarvis Pavão foi sentenciado pelo juiz Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, da 5ª Vara Federal em Campo Grande. Outro denunciado no caso, Wesley de Matos, foi condenado a quatro anos e quatro meses em regime semiaberto.

De acordo com a sentença, ligações telefônicas interceptadas pela Polícia Federal revelaram transações de dinheiro proveniente do tráfico de drogas para compra de uma SUV Toyota Hilux SW4. Quebra de sigilo bancário comprovou depósitos de quase R$ 160 mil tendo o comparsa de Pavão como beneficiado.

Natural de Ponta Porã (MS), Jarvis Chimenes Pavão é apontado como um dos maiores fornecedores de cocaína da América do Sul para a Europa. Começou no “negócio” com apoio de traficantes famosos da fronteira, como Luiz Carlos da Rocha, o “Cabeça Branca”, e Jorge Toumani Rafaat, e depois se associou ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

Em 2009, foi preso na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul e cumpriu sentença de oito anos naquele país. Em 28 de dezembro de 2017, foi extraditado do Paraguai para o Brasil. Na época, condenado a 17 anos de reclusão pela Justiça brasileira, foi levado para o presídio federal de Mossoró (RN). Nos anos seguintes, foi transferido para outras unidades do sistema federal e atualmente está na capital federal.

Entre as outras condenações já determinadas contra Jarvis Pavão estão sentenças da Justiça do Rio Grande do Sul somando 41 anos de reclusão e de Santa Catarina, onde a pena foi de 17 anos e 8 meses.

Jarvis Chimenes Pavão também foi apontado como autor intelectual, em sociedade com o PCC e com o Comando Vermelho, da execução cinematográfica de Jorge Rafaat, em junho de 2016, no centro de Pedro Juan Caballero. Ele nega envolvimento no assassinato, que mudou a comando do crime organizado na linha internacional, atualmente nas mãos do Primeiro Comando da Capital.

Por Helio de Freitas, de Dourados / Campo Grande News

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