sua informação está aqui

SUS realiza procedimento cirúrgico inédito para escoliose infantil

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

SUS realiza cirurgia pediátrica inédita para tratamento da escoliose
Artur Tumasjan / Unsplash

SUS realiza cirurgia pediátrica inédita para tratamento da escoliose

O Sistema Único de Saúde (SUS) realizou a primeira cirurgia que utiliza uma técnica inovadora para corrigir quadros graves de escoliose e hipercifose infantis – problemas na coluna vertebral – com apenas uma operação.

O procedimento aconteceu no I nstituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no Rio de Janeiro , sendo também o primeiro no estado fluminense. O novo método chegou ao Brasil no final de agosto, quando foi feito em São Paulo em um hospital privado.

A paciente operada no Into tem oito anos e apresenta um quadro de paralisia cerebral. A nova tecnologia envolve a implementação de um dispositivo para acompanhar o alongamento da coluna da criança, evitando o retorno do problema, e é voltada para menores de dez anos com até 18 kg.

O principal benefício é a diminuição da exposição de pacientes pediátricos a novos procedimentos cirúrgicos, uma vez que o tratamento tradicional adotado hoje exige o retorno das crianças a cada seis meses para manutenção.

Já a nova técnica, criada pelo médico ortopedista francês Lotfi Miladi, do Hospital Necker – Enfants Malades (Doenças Infantis), da Universidade de Paris, na França, é feita em apenas uma operação. O especialista francês esteve no Into, no último dia 29, e participou da cirurgia junto ao chefe do Centro de Doenças da Coluna do INTO, Ricardo Meirelles, e do ortopedista do mesmo Centro, Alderico Girão.

“Uma criança que chegava ao tratamento com sete anos realizava, no mínimo, seis cirurgias para completar a correção dessas doenças, então, além da redução da exposição a anestesias e infecções, há uma queda da reincidência desses procedimentos, e consequente aumento da produção cirúrgica para atender outros pacientes”, explica Meirelles em comunicado do instituto.

Com o novo método, os médicos inserem um dispositivo, chamado Nemost, que acompanha o alongamento vertebral da criança durante o desenvolvimento. Além da menor quantidade de operações, a técnica reduz o tempo de internação dos pacientes, a duração da cirurgia, mantém a capacidade pulmonar e acaba com o risco de lesões na medula óssea, explica o ortopedista.

“A escoliose e a hipercifose precoces possuem, normalmente, origem neuromuscular. Esse é o caso da paciente operada pelo INTO, de oito anos, que apresenta paralisia cerebral. Esperamos devolver a essa criança equilíbrio do tronco e melhora na qualidade de vida”, diz Meirelles sobre a cirurgia.

No Brasil, a primeira operação do tipo foi realizada no fim de agosto, também com a presença do médico francês Lotfi Miladi, no Hospital Ortopédico da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), em São Paulo. A demanda por intervenções do tipo é alta: somente em 2021, 7% das cirurgias no hospital da AACD foram de escoliose, sendo 32% em crianças.

Entre no  canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo.  Siga também o  perfil geral do Portal iG.

Fonte: IG SAÚDE

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Últimas Notícias

rotamsnoticias.com.br - Todos os direitos reservados