Duas irmãs, de 2 e 6 anos, estão entre as vítimas. A mãe delas foi socorrida com o filho mais novo, um bebê de seis meses. Ônibus seguia de GO para São Paulo, quando tombou na MG-223 próximo a Araguari, no Triângulo Mineiro.
Entre os 11 mortos do acidente de ônibus que aconteceu nesta terça-feira (8) na MG-223, entre Araguari e Tupaciguara, no Triângulo Mineiro, sete vítimas foram identificadas até o momento.
Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), na lista constam duas crianças de 2 e 6 anos, que eram irmãs, três homens entre 40 e 69 anos, além de duas mulheres de 53 e 56 anos.
Uma mulher que foi socorrida em estado grave para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) e acabou morrendo ainda segue sem identificação. Rogério Ribeiro de Queiroz – 41 anos
- Elhadi Ahmed Khalifa – 69 anos
- Kleyton Serra da Silva – 40 anos
- Sueli Dias Pereira Fernandes – 56 anos
- Nilda Helena de Paula – 53 anos
- Laura Costa de Negreiros – 6 anos
- Lorena Costa de Negreiros – 2 anos
Vítimas foram arremessadas do veículo e tiveram cabelos arrancados
Durante o ocorrido, vítimas tiveram parte do cabelo arrancada, fraturas expostas nos braços e pelo menos um dos passageiros sofreu amputação. O motorista saiu ileso.
A informação foi confirmada por um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ainda de acordo com ele, muitos passageiros foram arremessados do ônibus. A suspeita é de que esses passageiros não usavam o cinto de segurança durante a viagem.
O veículo da Real Expresso saiu de Anápolis (GO), por volta das 20h30, e seguia para São Paulo (SP) com 53 passageiros. Por volta das 3h40, o motorista perdeu o controle da direção em um trecho próximo a Araguari, o ônibus capotou e em seguida ficou tombado.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as duas crianças ficaram presas às ferragens. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Araguari informou que as duas meninas eram irmãs de um bebê de seis meses que segue internado no Hospital Sagrada Família junto à mãe das crianças, que sofreu um ferimento na clavícula.
Inicialmente, a idade repassada de uma das meninas era 4 anos. A informação foi corrigida pelos órgãos de segurança após identificação da vítima.
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), os corpos permanecem no Posto Médico-Legal, onde os trabalhos de identificação continuam.
Nas redes sociais, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se solidarizou com os familiares das vítimas fatais.