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No Paraguai, Riedel e Santiago Peña exaltam ponte como marco histórico

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No lado paraguaio da construção da ponte que integra a Rota Bioceânica, o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, e o presidente do Paraguai, Santiago Peña, exaltaram o momento histórico e a perspectiva de desenvolvimento com a construção da ponte que ligará Porto Murtinho a Carmelo Peralta.

A visita ao canteiro de obras da ponte faz parte do cronograma de Santiago Peña, que inclui ainda passagens por Dourados, Campo Grande e Santa Rita do Pardo.

Às margens do Rio Paraguai, próximas da ponte, Riedel fez um discurso breve, destacando que a obra representa a concretização da história de integração entre Mato Grosso do Sul e o Paraguai, uma relação que tende a se tornar cada vez mais próxima. Ele também lembrou que esta é a primeira vez que um presidente paraguaio estará em MS (Mato Grosso do Sul) e passará a noite no Estado. “Ele vai conversar com empresários, agentes políticos, uma demonstração clara de que esses laços estão se estreitando de maneira definitiva”, afirmou.

Peña exaltou “os que vieram antes e sonharam antes de nós” e defendeu a necessidade de avançar para alcançar sonhos maiores. Disse que o caminho ao Pacífico representa uma oportunidade de unir ainda mais Brasil e Paraguai. “Agora, são regiões do mundo com grande futuro”, afirmou.

Segundo o presidente, a rota irá contribuir para o desenvolvimento da região do Alto Paraguai, que não teve as mesmas oportunidades de outras localidades do país. “Ouvimos que não é economicamente rentável, mas é obrigação moral que temos. Não são só números; o tempo vai se encarregar de mostrar isso”, declarou, acrescentando que a conexão tirará do isolamento comunidades ribeirinhas, ilhadas no período de cheia.

A ponte principal terá 1.294 metros de extensão e 21 metros de largura, com conclusão prevista para o segundo semestre de 2026. Os 13,1 km de acessos em território brasileiro devem ser entregues até o fim do mesmo ano, incluindo quatro pontes intermediárias, uma delas com quase 700 metros.

A Rota Bioceânica deve encurtar de 15 a 17 dias o tempo de transporte e reduzir em até 30% os custos logísticos em relação à rota marítima tradicional pelo Canal do Panamá.

No encerramento do discurso, Peña recebeu o projeto para a construção de uma ponte sobre o Rio Apa, entre Bela Vista e Bella Vista Norte, como alternativa de acesso à estrutura principal da Rota Bioceânica. O tema já havia sido tratado na 10ª Reunião da Comissão Mista da Ponte Bioceânica, em julho deste ano.

Após os discursos, o grupo seguiu em visita ao canteiro de obras. Em seguida, está previsto o retorno a Porto Murtinho, de onde a comitiva parte para Dourados.

Por Silvia Frias / Campo Grande News

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