As cotações do complexo de soja no Brasil foram pressionados, nos últimos dias, devido a menor demanda externa e a cautela dos compradores em relação à alta do frete rodoviário. Dessa forma, grande parte dos agentes estão aguardando para negociar nas próximas semanas, uma vez que com a finalização da colheita do milho e a retomada de frete de retorno, diante das importações de insumos para a safra 2022/2023, a tendência é de redução no frete rodoviário.
Com isso, de 29 de julho a 5 de agosto, as cotações da oleaginosa, no spot nacional, em Paranaguá (PR) e no Paraná recuaram 3,9% e 2,9%, fechando em R$ 188,03/sc e R$ 182,61/sc de 60 kg, respectivamente, na última sexta-feira (05).
No caso dos derivados, os preços do farelo de soja recuaram 2,5%, devido à menor demanda externa e recuo dos prêmios de exportação, que apresentaram uma desvalorização frente à alta internacional. Além disso, apesar dos consumidores domésticos terem retomado o interesse de compra, a disparidade entre os valores dos compradores e vendedoras limitou a liquidez.
O óleo de soja, com influência da menor demanda do setor industrial, voltou a ser comercializado abaixo dos R$ 8.000,00/tonelada. Na região de São Paulo, o preço da oleaginosa registrou queda de 1,2%, entre os dias 29 de julho e 05 de agosto, passando para R$ 7.774,08/tonelada na sexta-feira.
Fonte: AgroPlus