sua informação está aqui

Alckmin sinaliza com privatizações, mas não de empresas grandes

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Alckmin no Fórum dos Presidenciáveis da Abdib
Reprodução Twitter 29.08.2022

Alckmin no Fórum dos Presidenciáveis da Abdib

O ex-governador Geraldo Alckmin disse a empresários do setor de infraestrutura nesta segunda-feira (29) que pretende manter as estatais “gigantes” na esfera do governo federal, com isso, sinalizou que um eventual governo Lula deve rejeitar a  venda dos bancos públicos e da Petrobras. 

A fala se deu no Fórum dos Presidenciáveis da Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base). O presidente Jair Bolsonaro (PL) não compareceu no evento, mas o encontro também teve Felipe d’Avila (Novo), o ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto (que representou a candidata Simone Tebet, do MDB) e Ciro Gomes (PDT).

“Empresas que são grandes estatais federais são essas três, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras, praticamente. As restantes são empresas menores. Se pegarmos as três grandes empresas, não é prioridade privatizar nenhuma [delas]. Já temos bancos de menos, se for reduzir ainda mais… O que precisamos é reduzir o custo do dinheiro.”

A plateia aplaudiu a fala do vice de Lula, que complementou criticando outras estatais: 

“O Brasil tem uma coisa esquisita, e os estados também têm: empresa dependente do Tesouro. Elas deveriam ser autarquias. Se a empresa não tem recursos próprios para se manter, que empresa é essa?”

O ex-governador também apontou a necessidade de o país avançar nas concessões e nas PPPs (Parcerias Público-Privadas), sem desconsiderar a atuação, como garantidor, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Alckmin tem sido a interlocução da chapa do PT com empresários. No evento, também exaltou o plano de governo e feitos de outras gestões petistas, além de se apresentar como “copiloto” de Lula. 

No evento, o ex-governador também defendeu a retomada de investimentos públicos e disse que, para isso, o Brasil precisa sinalizar para o mundo que possui uma democracia estável. “Sem democracia, não tem como ir bem na economia.”

Candidatos também falaram

Além de tirar risos da plateia em um discurso descontraído, o candidato à presidência pelo PDT, Ciro Gomes, prometeu mudar o modelo econômico. 

“O modelo econômico é uma coisa muito prática, aponta qual é o papel do capital privado. Não há precedentes na história da humanidade, nenhuma experiência de nação que tenha lançado sua infraestrutura sem a presença do Estado”, disse Ciro.

Mais cedo, d’Avila, do Novo, havia criticado as gestões petistas no manejo das demandas de infraestrutura. “Foi no governo desastroso do PT, em que a infraestrutura virou cabide de empregos no Brasil”, disse o candidato. Ele também afirmou que parte do setor privado descobriu que é mais fácil “capturar governo do que capturar mercado”.

Para retomar o investimento público ele defende a retomada do teto de gastos. “Precisamos enfrentar o excesso de gastos com pessoal, enfrentar a reforma administrativa e dar mais poder para estados e municípios.”

Rigotto, representante de Tebet, sugeriu flexibilizações no teto de gastos para aumentar o investimento público. 


Fonte: IG ECONOMIA

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Últimas Notícias

rotamsnoticias.com.br - Todos os direitos reservados